O Altar da Floresta Esquecida
No silêncio esmagador de uma floresta milenar, um colecionador de itens antigos, Ethan McKay escavava em busca de relíquias de uma civilização a muito tempo esquecida.
Guiado por lendas sobre um altar antigo e imponentes monólitos, ele ignorava os avisos de aldeões sobre o lugar. A floresta sussurrava segredos, e a neblina constante abafava o som do mundo real.
Na sexta noite, Ethan encontrou o que parecia ser o altar descrito em manuscritos antigos: uma pedra escura, lisa como vidro, pulsando em um ritmo que não era natural.
Ao tocá-la, uma sensação gelada percorreu sua espinha.
Em sua mente, visões caóticas surgiram — figuras titânicas, muito além da compreensão, observando a humanidade como meros insetos.
Tentou recuar, mas sua mão parecia presa à pedra. Sentiu algo despertando. Uma presença antiga, inominável.
O ar ao redor ficou pesado, e o céu começou a girar, como se o próprio tecido da realidade estivesse desmoronando.
Os aldeões que o avisaram nunca mais viram Ethan.
Mas, em noites sem lua, a neblina trazia sussurros estranhos da floresta, e o altar brilhava fracamente, como um olho observando um universo que jamais entenderíamos.
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